Boa noite alunos e seguidores da nossa página; hoje abordaremos nossa segunda parte sobre a Civilização Romana; especificamente sua fase imperial e sua decadencencia em 476 d.C.
Devemos entender que durante a fase da república a
crise política em Roma estava bastante complicada visto que uma luta pelo poder
dividia as diversas facções politicas; era o Primeiro Triunvirato.
No ano de 59 a.C , Roma se via governada por Gaius
Julius Cesar, Pompeu e Marco Crasso, que
se juntaram para formar uma aliança forte. Julio Cesar era um cônsul romano e
Pompeu foi um grande general, muito admirado por suas conquistas e Crasso era
reconhecido como o homem mais rico de Roma. Os motivos dessa junção era de puro
interesse particular era evitar uma guerra civil entre os se não mais admirados
os mais influentes em Roma Pompeu , nesse tempo , aliou-se aos conservadores
que temiam a ambições de César e, mesmo tendo sido-lhe proposto um casamento
com a sobrinha de Cesar, Pompeu recusou e casou-se com uma sobrinha de um
inimigo de Cesar, o que preparou um cenário político pra uma futura Guerra
Civil o que de fato aconteceu pois Pompeu ordena a volta de Cesar para Roma
para ser destituído do poder de Consul o que de fato Cesar não aceita. Volta
para Roma com sua Legiões para guerrear com Pompeu. Este foge para o Egito onde
foi assassinado por Ptolomeu. O Egito já vivia também uma crise politica que
leva a Cesar conhecer a famosa Cleópatra estabelecendo uma aliança política e
pessoal com Cesar (sobre Cleópatra e sua história na politica em Roma
comentaremos no grupo do Facebook Historia para o ENEM)
Cesar, agora cônsul único, estabelece uma forte
ditadura em Roma não sendo exagero afirmar que ele era Imperador de fato, mas
não de direito. Esta ditadura leva ao senado assassinar Cesar e provocar um
vazio no poder levando ao Segundo Triunvirato.
Ao contrário do primeiro Triunvirato Romano, este
segundo Triunvirato foi oficialmente reconhecido em 43 a.C , aprovado pela
Assembléia do Povo (orgão equivalente ao Senado, formado
por Octavianus Augustus (Octávio Augusto), Emílio Lépido e Marco António, tendo
estes o poder supremo por 5 Anos.
De imediato estes Triunviros deram inicio aos
assassinos de Cesar (sua morte foi bastante sentida pela população)
principalmente Marcus Brutus, sobrinho de Catão (Brutus que Cesar se referiu
quando disse : “Até tu Brutus, filho meu me traíste” Ressalto
que Brutus não era seu filho) e Gaius Longinus Cassius, ambos os maiores
conspiradores.
Senadores assassinando Cesar |
Mas três pessoas no poder de Império era demais .
Após os cinco anos de poder, os trés foram re-eleitos e Lépido, numa tentativa falha de tomar o
poder, fora exilado e jogado pra fora do cenário político. Restavam Marco Antonio
e Octávio e agora a Guerra Civil tem seu segundo capítulo e tal combate
aconteceu. Vale lembrar que Marco Antonio e exemplo de Cesar também estabeleceu
uma aliança com Cleópatra (a mulher devia ser comandar o Bonde das Poderosas na
antiguidade), retratado pela Batalha de Actium no mar da Grécia, onde a frota
de Octavius (comandada pelo general Agripa) derrotou a frota de Marco Antonio
(apoiada pelos Egípcios e Cleópatra). Era o fim do Triunvirato, com Marco
Antonio e Cleópatra fugindo para o Egito e com a perseguição de Octavius,
resultando no suicídio de Cleópatra e Marco Antonio.
O Alto Império Romano
O Império se estabeleceu o em Roma quando Caio Otávio,
apos vencer Marco Antonio com exército fiel e numero. O Senado se viu obrigado
e ao mesmo tempo evitar uma nova Guerra Civil concedeu lhe vários títulos que legalizaram
seu poder absoluto: cônsul vitalício, censor, imperador, príncipe do Senado e,
finalmente, Augusto (somente atribuído aos deuses e que permitia a Otávio
escolher seu sucessor) o que permitiu ele elaborar diversas reformas
reorganizando as províncias, dividindo as em imperiais (militares) e
senatoriais (civis) indicando os governadores e os controlava através de inspeções
diretas e relatórios anuais feitos pelos sucessores dos mesmos. Criou o sistema
estatal de cobranças de impostos, acabando com a concessão da arrecadação a
particulares (publicanos).
Como cinema "imagina" que seria Cleópatra (Atriz Angelina Jolie) |
No plano social, acabou com a tradicional
superioridade do patriciado e criou um sistema censitário baseado na renda
anual de cada um.
Não tendo
herdeiros diretos, Augusto indicou como sucessor seu genro, Tibério. Não
obstante, as indicações seguintes seriam em geral feitas pelos militares,
notadamente da Guarda Pretoriana. Com Augusto começou a dinastia JulioClaudiana
do Império Romano, a qual seria continuada pelos Flávios até 96 d.C., quando
terminaram os chamados Doze Césares. Em seguida viriam os Antoninos e mais
tarde os Severos, já no século III.
O Baixo Império Romano
No século III o império é abalado por crises econômicas,
militares e uma crise do escravista. A crise econômica tinha suas origens fim
das guerras de conquista que vai levar a conseqüente redução do número de
escravos e de espólios. O déficit orçamentário, resultante do aumento das
despesas, levou o poder político a aumentar excessivamente os impostos. Os preços
se elevaram os mercados se retraíram e a produção declinou.
O Império Romano, já na época de Augusto, abrangia a
maior parte do mundo então conhecido. Suas legiões garantiam a dominação das
províncias, fornecedoras de riquezas que fizeram a grandeza de Roma. Começou o
êxodo urbano, a concentração da vida no campo em propriedades auto-suficientes,
chamadas vilas, precursoras dos feudos medievais.
Caracterizavam se pela economia agrária de consumo,
com o trabalho exercido em termos de meação. Os clientes (romanos) e os colonos
(germânicos) cultivavam a terra, entregando metade da produção ao dono da
mesma. Os pequenos proprietários endividados (precários) tinham o mesmo
estatuto, sendo por serem livres, ao passo que clientes e colonos viam-se
presos área em que trabalhavam.
Nessa mesma época, agravou se a crise religiosa. O
Cristianismo começou a se difundir pelo Império logo após o martírio de Cristo,
ocorrido no reinado de Tibério. Os Apóstolos iniciaram sua difusão e São Pedro
fundou o Bispado de Roma; foi martirizado juntamente com São Paulo na época do
imperador Nero. Este foi o autor da primeira perseguição aos cristãos. Nas perseguições
posteriores, os cristãos foram acusados de não cultuar os deuses pagãos nem o imperador
(considerado divino desde que Otávio se tomou Augusto). Além disso, atribuíam
lhes a responsabilidade pelas calamidades que ocorressem: enchentes,
tempestades, pestes e incêndios (Nem os cristãos e nem Nero colocou fogo em
Roma falaremos sobre isso numa próxima oportunidade). A ultima perseguição foi desencadeado
entre 303 e 304, pelo imperador Diocleciano (284304). Quase sempre, os
imperadores tentavam colocar a população contra os cristãos, buscando o apoio
da plebe pagã.
Cristãos sendo perseguidos e massacrados |
Contudo, as perseguições tiveram um efeito contrário
ao esperado, pois acabavam convertendo os espectadores pagãos, impressionados
com a firmeza e resignação dos cristãos dos diante dos sofrimentos. Em 313,
Constantino baixou o Edito de Milão, proibindo as perseguições aos cristãos e dando
lhes liberdade de culto. A partir de então, a difusão do Cristianismo ganhou um
impulso ainda maior: em 390, o imperador Teodósio proibiu o culto pagão e oficializou
o Cristianismo.
Causas da decadência do Império Romano |
Podemos apontar como as causas da crise do Império
Romano:
A Enorme extensão territorial do império que
dificultava a administração e controle militar (defesa); A Com o fim das
guerras de conquistas também diminuiu a entrada de escravos. Com menos mão de obra
ocorreu uma forte crise na produção de alimentos. A queda na produção de
alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos recursos, o
império passou a ter dificuldades em manter o enorme exercito; O Aumento dos
conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política;ao
Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra,
escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e
culto divino do imperador); O Aumento da
corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas);
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano,
facilitando a invasões dos povos bárbaros germânicos no século V.
Como vimos a crise do Império romano foi
essencialmente os problemas que surgiram como conseqüência de uma crise econômica
(no grupo do facebook já está postado uma reportagem sobre mais aprofundada sobre
essa crise) e foram completados pelos aspectos político militares. A crise do
escravismo provocou a retração da produção. O déficit orçamentário gerou a política
fiscal que levou à estagnação do comércio e a ruralização. O corte das despesas
militares foi fatal. Aproveitando se da fraqueza do Império, os bárbaros começaram
a se infiltrar nas fronteiras, primeiro pacificamente, depois pela força
O Cristianismo, no início de sua propagação,
constituiu um elemento desintegrador na medida em que a política do culto
imperial atribui se ao imperador origem divina. No período de crise do Baixo
Império, entretanto, o Cristianismo se transformou em um fator de sustentação
do Império, que alias subsistiu formalmente durante toda a Idade Média,
sustentado pela Igreja.
A cultura romana pouco teve de original, uma vez que
as conquistas provocaram um sincretismo cultural, no qual os valores romanos
foram substituídos ou modificados. Mas o Direito Romano e a língua latina
permanecem como as grandes contribuições de Roma para a civilização ocidental.
Vamos assistir uma Vídeo Aula sobre Roma
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